Tenho sonhos, faço planos, vivo a
vida buscando o meu melhor, e é isso o que importa, sempre dar o meu melhor,
sem medir esforços. Imagino um futuro, e a vida inteira fui assim — às vezes
sinto saudades dos futuros que nunca se tornaram realidade. Ainda assim, o que
me aguarda no amanhã permanece um mistério, justamente por não existir no
presente. Viver o agora me organizando para o depois é como escolher um destino
e trilhar um caminho de acordo com ele, porém sem jamais saber o que poderei
encontrar ao alcançar o destino almejado. Porque lugares mudam, pessoas mudam,
há um tom de efemeridade nas coisas da vida que não permite conhecer com
certeza o que me aguarda no amanhã. E assim vou caminhando: sigo a trilha da
vida sem poder enxergar o que está no final — afinal, se eu enxergasse, que
graça teria?
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